"Universidade do RS busca parceiros para fazer prótese com impressora 3D"
Ideia testada em Caxias do Sul
pode reduzir custos para pacientes.
Laboratório já desenvolveu molde de calota craniana usando a tecnologia.
O laboratório de prototipagem da Universidade de Caxias do Sul (UCS), na Serra do Rio Grande do Sul, busca parceiros para dar continuidade a um projeto de confecção de próteses a partir de impressoras 3D. A tecnologia, que já foi testada na universidade, viabiliza um processo mais rápido e barato.
A partir de tomografias, é possível visualizar as necessidades dos pacientes e pensar soluções específicas para cada caso. Contando com a parceria de um neurologista, um molde de calota craniana foi desenvolvido a partir da impressora. Assim, durante a cirurgia, é possível modelar a massa com maior precisão.
O laboratório também fabricou um "porta pinos" para cirurgias na
coluna. A ideia é reduzir as chances de atingir a medula em meio ao
procedimento. Os produtos são feitos com uma resina plástica, aplicada em
camadas, porém, já existem impressoras em que o metal pode ser utilizado.
A principal vantagem está no preço, que se torna mais acessível ao paciente.
"Uma vez, tudo isso era caro. Hoje, se tornou mais barato. Então por que não
trabalhar nesse sentido? Nós estamos muito motivados a fortalecer essa área e
trazer os parceiros", afirma o coordenador do laboratório de prototipagem da UCS,
Carlos Alberto Costa.
A universidade busca parceria de médicos, especialistas e hospitais para criar
um centro na área de prototipagem voltada à saúde em Caxias do Sul.
USP desenvolve iniciativa parecida
Na Universidade Federal de São Paulo (USP), uma iniciativa similar já ocorre há
pelo menos um ano. Trata-se do projeto "Mãos 3D", que devolve o movimento dos
dedos a pessoas com amputação parcial de mão. Essa tecnologia é testada em
crianças atendidas por um centro de reabilitação em São Paulo. O custo médio
para produção é de R$ 75. Valor bem abaixo das próteses tradicionais que variam
entre R$ 10 mil e R$ 400 mil.
O próximo passo do projeto, financiado por parceiros privados, em parceria com a
universidade, é criar mãos que tenham pelo menos um dos dedos com caneta
sensível ao toque - o que vai possibilitar o uso de smartphones, por exemplo.
Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/06/universidade-do-rs-busca-parceiros-para-fazer-protese-com-impressora-3d.html
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