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Viver sem Limite trará igualdade de oportunidades para todos
17/11/11

Os limites para um indivíduo não estão determinados no momento do nascimento de uma pessoa com deficiência, mas sim nas barreiras impostas pelo meio e pela sociedade onde ele está inserido. A declaração é da ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), durante o lançamento do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite. A solenidade de lançamento do plano ocorre u na manhã desta quinta-feira (17), no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta Dilma Rousseff e diversos ministros envolvidos no Viver sem Limite.

“Todos os dias, em todo o país, centenas de brasileiros e brasileiras com algum tipo de deficiência desafiam limites e enfrentam barreiras nas ruas, em casa, no ambiente de trabalho, nas escolas e nos espaços públicos. Enfrentam também o obstáculo do preconceito da sociedade, que não acredita na sua capacidade de superação de limites. Por isso, o governo federal tomou a decisão de priorizar ações voltadas a essa significativa parcela da sociedade, que durante muitos anos esteve segregada de seus direitos”, afirmou a ministra durante a solenidade.

Rosário lembrou que o plano é uma iniciativa da própria presidenta Dilma e tem como palavra chave a autonomia das pessoas com deficiência. “Com este plano, vamos implementar ações e buscar resultados para oferecer uma vida melhor, com dignidade e reconhecimento dos direitos humanos das pessoas com deficiência. Autonomia é a palavra chave do Viver sem Limite", disse. Rosário lembrou que o plano será executado a partir de um pacto federativo entre União, estados e municípios e explicou ainda que todas as ações e metas previstas no plano estão baseadas na Convenção Nacional da Pessoa com Deficiência.

Viver sem Limite – Baseado nos eixos de educação, saúde, inclusão social e acessibilidade, o Viver sem Limite tem metas para serem implantadas até 2014 com previsão orçamentária de R$ 7,6 bilhões. As ações previstas serão executadas em conjunto por 15 órgãos do Governo Federal, sob a coordenação da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). Dados do Instituto Brasileiro de Estatísticas e Geografia (IBGE) de 2010 apontam que 23,91% da população brasileira possuem algum tipo de deficiência, totalizando aproximadamente 45,6 milhões de pessoas.

Na área de educação, o Plano prevê ações como a disponibilização do transporte escolar acessível, que viabilizará o acesso dos alunos com deficiência às instituições de ensino; a adequação arquitetônica de escolas públicas e instituições federais de ensino superior, dotando-as de condições adequadas de acessibilidade; implantação de novas salas de recursos multifuncionais e a atualização das já existentes; e a oferta de até 150 mil vagas para pessoas com deficiência em cursos federais de formação profissional e tecnológica. Neste eixo, serão investidos, até 2014, R$ 1,8 bilhão.

Na saúde serão investidos R$ 1,4 bilhão para ampliação das ações de prevenção às deficiências, criação de um sistema nacional para o monitoramento e a busca ativa da triagem neonatal, com um maior número de exames no Teste do Pezinho. Haverá ainda expressivo fortalecimento das ações de habilitação e reabilitação, atendimento odontológico, ampliação das redes de produção e acesso a órtese e prótese. Também terá reforço de ações clínicas e terapêuticas, com a elaboração e publicação de protocolos e diretrizes de várias patologias associadas à deficiência.

Para a promoção da inclusão social, serão implantados Centros de Referência, com a finalidade de oferecer apoio para as pessoas com deficiência em situação de risco, como extrema pobreza, abandono e isolamento social, com previsão orçamentária de R$ 72,2 milhões.

O eixo Acessibilidade prevê ações conjuntas entre União, estados e municípios, com investimento previsto de R$ 4,1 bilhões. O Programa Minha Casa, Minha Vida 2, por exemplo, terá 100% das unidades projetadas com possibilidade de adaptação, ou seja, 1 milhão e 200 mil moradias que podem ser habitadas por pessoas com deficiência. Serão criados, também, cinco centros tecnológicos para a formação, em nível técnico, de treinadores e instrutores de cães-guias em todas as regiões do País. Atualmente, só existem dois instrutores qualificados no Brasil. Ações de mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e da Copa de 2014 cumprirão os requisitos de acessibilidade.

FONTE: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/noticias/viver-sem-limite-trara-igualdade-de-oportunidades-para-todos
 

 

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